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Bullying é porta para atividade criminosa

Bullying é porta para atividade criminosa

O Cabo Daniel Lomba e a Agente Marta Gonçalves falaram numa sessão sobre Bullying e Cyberbullying na Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) , no dia 6 de dezembro, aberta aos alunos do primeiro ano, dinamizado pelo Serviço de Psicologia e Orientação.

Esta sessão integra-se no plano de ação Anti-Bullying da EPATV, que conta com diversas iniciativas ao longo do ano.

Geralmente, explicou Daniel Lomba, este comportamento decorre entre adolescentes, de um ou mais agressores contra alguém mais frágil e este pode ser direto (físico e verbal) ou indireto (“fonte de um boato que impede alguém de pertencer ao grupo”).

O bullying gera insegurança e sofrimento e é fundamental estar atento aos sinais: isolamento da vítima, queixas frequentes de doença, falta de apetite e lesões.

É essencial estar atento às lesões encobertas do corpo, difíceis de serem vistas pelos professores e auxiliares educativos, mas também “às reações emocionais, como nervosismo, ansiedade, preocupação, baixa auto-estima e baixo rendimento escolar” — sublinhou aquele militar da GNR.

Neste processo, são fundamentais as testemunhas, pois algumas “conhecem, mas calam, são coniventes e incentivam o agressor”, pelo que é necessário “dar conhecimento e ajudar a vítima de forma discreta, como falar com um professor”.

O Bullying ou Cyberbullying “deixa marcas, gera medos, dor física e psíquica, depressão, suicídio, fúria, comportamentos desviantes, desgosto de viver ou desejo de vingança”. Existem consequências negativas para o agressor que se “torna um adulto delinquente”. A Lei Tutelar Educativa, existente para adolescentes dos 12 aos 16 anos, penaliza estes agressores que ignoram um dever essencial: o respeito pelo outro.