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Provas de Aptidão Profissional de Esteticista: competência, diversidade e qualidade

Provas de Aptidão Profissional de Esteticista: competência, diversidade e qualidade

As alunas do 3º ano do curso de Esteticista realizaram, a 24 de maio, a sua Prova de Aptidão Profissional (PAP). Neste ano letivo, as PAP marcaram pela diversidade e qualidade de propostas, revelando um grupo capaz de trabalhar as várias valências da Estética.

Os trabalhos foram avaliados por um júri composto pela diretora pedagógica, Sandra Monteiro, a diretora de curso, Maria José Falcão, a diretora de turma, Anabela Silva, a formadora Maria do Carmo Oliveira e pelos jurados externos Beatriz Vilela, representante da Farmácia Entre-as-Pontes, e André Gomes, representante da empresa de estética Vénus, sediada em Vila Verde.

O primeiro projeto apresentado intitulava-se “Massagem no Idoso”, das alunas Filipa Lomba, Gisela Quintela e Juliana Gonçalves. Trata-se de um tema relevante pelo crescente desafio que o envelhecimento impõe no bem-estar das populações dos países desenvolvidos. O grupo explicou quais as vantagens da aplicação de massagens em idosos, bem como os cuidados que uma esteticista profissional deve ter antes, durante e depois da massagem. Sublinha-se a especial chamada de atenção quanto à importância das boas acessibilidades e condições do espaço, assim como respeito pelas regras de segurança e de conforto, essenciais para este grupo etário. Depois, as alunas fizeram uma demonstração prática, aplicando uma massagem à perna numa modelo. 

O segundo projeto a ser apresentado foi “Nail Art” (unhas pintadas) de Joana Silva, Maria Pereira e Valentina Martins. Na sua apresentação, as alunas explicaram a origem desta técnica e os diferentes estilos que existem de “Nail Art”, salientando as respetivas aplicações. Como demonstração prática, foram apresentados ao júri diferentes estilos de unhas pintadas, realizadas ao longo do ano, salientado a riqueza de estilos que abrangem as diferentes estações.

Seguidamente, as alunas Ana Macedo, Beatriz Pereira e Margarida Macedo apresentaram o seu projeto intitulado “Alive Cosmetics – Máscara Facial”, uma aplicação de máscara facial com base em produtos naturais. Este produto cosmético tem a vantagem de ser sustentável, capaz de hidratar em profundidade a pele e é isento de princípios ativos químicos passíveis de causar alergias. As alunas apresentaram aos jurados os diferentes passos no processo de criação deste cosmético.

O último projeto a ser mostrado intitulava-se “Maquilhagem Waterproof e Bulletproof” (maquilhagem blindada) de Helena Ferreira, Lara Coelho e Mariana Gonçalves. Com origem no Brasil, este tipo de cosmética caracteriza-se pela alta resistência à água e ao atrito, o que torna o seu uso ideal para festas emotivas ou especiais, como casamentos por exemplo. Na prova, as alunas apresentaram um vídeo que revela de forma detalhada a aplicação da maquilhagem em diferentes modelos (mais jovem e mais madura), de modo a explicar os processos diferenciados de maquilhagem em peles mais e menos envelhecidas. 

No final da apresentação, as alunas revelaram ao júri os resultados da maquilhagem blindada e as suas capacidades, sendo que a aluna Mariana Gonçalves serviu como uma das duas modelos. Responderam a algumas questões do júri, nomeadamente, sobre os procedimentos a ter na remoção da maquilhagem blindada e os cuidados a ter com o seu uso. 

Em cada uma das defesas da Prova de Aptidão Profissional, as alunas deixaram um forte agradecimento à diretora de curso, diretora pedagógica, diretora de turma e a todos os formadores e professores que as acompanharam neste percurso, oferecendo, inclusivamente, lembranças aos presentes.

Em reação às provas, Beatriz Vilela fez um balanço muito positivo, sublinhando que “as alunas estavam muito confiantes e bem preparadas, sendo notório que tinham gosto pelos temas que estavam a apresentar”. A jurada viu nesta prestação “um bom princípio” para entrar no mercado de trabalho. 

André Gomes também fez uma avaliação positiva dos projetos, mostrando-se satisfeito com as apresentações. Considerou que, com o sucesso das provas, a turma revelou estar “bem capacitada para exercer as suas funções a título profissional”.