O Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) — com Escolas em Barcelos, Braga, Famalicão, Esposende e Guimarães — desafiou hoje, dia 16 de maio, os alunos finalistas da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) a prosseguirem os estudos superiores numa sessão de divulgação dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP).

A sessão contou com participação do prof. Filipe Chaves, Diretor da Escola Técnica Superior Profissional do IPCA, numa iniciativa dinamizada pelo Gabinete de Psicologia da EPATV.

Chegados ao último ano dos Cursos Profissionais, os alunos são confrontados com: procura de emprego ou prosseguimento de estudos. Foi a esta pergunta que Filipe Chaves procurou responder, sensibilizando os finalistas da EPATV a prosseguirem estudos superiores que — após dois anos de frequência dos CTeSP — abrem a porta a uma licenciatura e tem sido opção de quase duas dezenas de alunos da EPATV nos últimos anos letivos.

Os CTeSP são cursos superiores, oferecidos pelas Instituições de Ensino Superior Politécnico, têm a duração de quatro semestres curriculares de trabalho, sendo o último realizado em contexto de trabalho, através de um estágio numa empresa com a duração de 840 horas. Aos diplomados dos CTeSP é conferido o diploma de técnico superior profissional, com qualificação de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações.

Os estudantes com esta habilitação podem ingressar nos ciclos de estudos de licenciatura e integrados de mestrado através de um concurso especial a si destinado.

Filipe Chaves lembrou que podem candidatar-se a um CTESP do IPCA os titulares de um curso de ensino secundário ou de habilitação legalmente equivalente ou de um diploma de técnico superior profissional ou de um grau de ensino superior, que pretendam a sua requalificação profissional.

Acresce que os estudantes que concluam os cursos de formação profissional de nível secundário têm prioridade na ocupação de até 50 % das vagas que sejam fixadas nos CTeSP por esta ministrados e para os quais reúnam as condições de ingresso.

Depois de abordar aquelas que são as profissões do futuro, como agentes de memes, terapeutas de intoxicação digital, especialistas em 3D, conselheiros de produtividade, arquivista digital pessoal, consultor de carreira online, agricultor urbano, especialista em morte digital ou especialista em Crowdfunding, Filipe Chaves alertou que as principais armas destas profissões são flexibilidade, formação contínua, criatividade e competências tecnológicas.

O IPCA possui hoje cinco escolas superiores, frequentadas por mais de seis mil estudantes, mas Filipe Chaves destacou a Escola Técnica Superior Profissional uma vez que possui formação em horário pós-laboral e permite aos jovens estudar e trabalhar. Existem bolsas da DGES mas quem não tiver acesso a elas, a propina anual é de 697 euros e pode ser paga em dez prestações.