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”CIGA-NOS” Na Educação Escolar de Minorias

”CIGA-NOS” Na Educação Escolar de Minorias

CIGA-NOS Na Educação Escolar de Minorias

Uma iniciativa que nasceu da parceira com o Projeto “+ Giro”, onde se abordaram temas como a inclusão escolar e a intervenção de proximidade com crianças e adolescentes de etnia.

O Auditório da EPATV acolheu professores, formadores, técnicos e muitos outros que quiseram enriquecer o seu espírito pedagógico, na ação de sensibilização “”Ciga-nos” na Educação Escolar de Minorias”, a 22 de outubro de 2014.

A Vereadora da Educação, Cultura e Ação Social da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes e o Presidente da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa, Armando Osório, demonstraram que estão diretamente ligados a estas situações sociais e exultam este tipo de atividades de sensibilização.

A Diretora Pedagógica da EPATV, Sandra Monteiro, começou por salientar que se deve fazer «mais e melhor, acerca das etnias em contexto escolar». E é daí que nascem estas dinâmicas com o propósito de receber crianças de etnia na escola e integrá-los no mercado de trabalho.

O Projeto “+ Giro” (Gentes, Identidades, Respostas e Opções), tem sido reconhecido pela comunidade de Vila Verde, segundo refere Raúl Maia, responsável por este projeto atualmente, e esta ação de sensibilização nasce pelos novos alunos de etnia da EPATV.

Este trabalho faz-se em Vila Verde e atua com crianças e jovens, no combate ao insucesso e ao abandono escolar, desenvolvendo o sentido de responsabilidade. O “+Giro” trabalha em conjunto com escolas, instituições, empresas e associações do concelho vilaverdense, uma vez que este jovens de etnia procuram e interessam-se cada vez mais por formações e pela educação escolar.

Maria José Casa-Nova, docente na Universidade do Minho, esclareceu que «a diferença só existe na relação entre diferentes» e «existem 3 abordagens distintas no reconhecimento da diferença: diferença /estranheza ou censura; diferença /curiosidade; e diferença/estranheza/subordinação».

Comete-se por vezes o erro de mal expressar a inclusão positiva, isto é, «há uma igualdade de acesso formal, mas não há uma igualdade de acesso de facto», alertou Maria Casa-Nova.

Para combater estes ideiais, a professora Paula Martins, do Agrupamento Vertical de Escolas de Prado, afirma que são necessárias práticas de mudança, que passam pela educação e pelo ensino, mas começam no envolvimento da família, conquistada pela valorização da escola. «A ação pedagógica e uma boa gestão de recursos são as principais tarefas na mudança, dado que é necessário adotar uma forma de ensinar, para que haja um maior envolvimento na aprendizagem destes jovens de etnia.» concluiu a professora Paula Martins.

Na sociedade portuguesa existem 170 nacionalidades, o que equivale a cerca 400 000 imigrantes legais. De que forma é que nos posicionamos perante estas diferenças?

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