Nos dias que correm, o verniz faz parte da maquilhagem e já não concebemos o mundo da cosmética sem ele. No entanto, nem sempre foi assim.

Olhando para trás, é curioso perceber que a tradição de pintar as unhas remonta ao Antigo Egipto (cerca de 3500 AC), numa altura em que se recorria ao poder corante da henna para as colorir. Ter unhas pintadas era sinónimo de estatuto social e, quanto mais escuras fossem, maior o poder (só os faraós e as suas famílias podiam usar cores mais escuras).

Cleópatra, por exemplo, era conhecida por gostar e usar sempre um tom de vermelho escuro.

No Império Chinês, pintar as unhas era normal, com cores que iam desde o dourado e o prateado, até ao vermelho e ao preto.

Nessa altura, os vernizes eram feitos de misturas de plantas, cera de abelha, clara de ovo, gelatina, goma arábica e pétalas de flores.

No final do séc. XIX, surgiram as primeiras pastas de brilho para as unhas, bem diferentes dos vernizes líquidos de hoje.

 Por volta de 1920, nascia o primeiro verniz de consistência líquida.

O seu nascimento é atribuído à maquilhadora Michelle Menard, que trabalhava em Paris e que terá recorrido a um esmalte usado na pintura de automóveis para maquilhar as unhas.

De lá para cá, o mercado dos vernizes de unhas não mais parou de crescer.

Foi nos EUA que se deu os primeiros passos, graças às atrizes de Hollywood, que, através dos seus filmes, rapidamente popularizaram o uso de unhas mais escuras e sempre convenientemente maquilhadas.

Hoje, os avanços tecnológicos têm mostrado que não existem limites no que às unhas diz respeito. Mas o objetivo, em última análise, é sempre o mesmo – tornar a mulher mais bonita e atraente…

Nesta perspetiva e consolidando os conhecimentos até agora estudados, a turma do 1º ano do curso de esteticista recebeu hoje a visita da formadora Sofia Batista num Worshop sobre a aplicação de verniz gel.

Todas as alunas participaram ativamente tendo feito os protocolos de remoção de verniz gel e depois a colocação dos mesmos.