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PAPs Mecatrónica Automóvel: 23 finalistas “agarram-se ao futuro”

PAPs Mecatrónica Automóvel: 23 finalistas “agarram-se ao futuro”

Vinte e três finalistas do Curso técnico Profissional de Mecatrónica Automóvel realizaram, no dia 5 de maio, as Provas de Aptidão Profissional PAP, iniciando agora um estágio nas empresas até finais de julho. O Diretor do Curso ficou satisfeito porque estes jovens “estão agarrados ao futuro”.
“Só não vai trabalhar quem não quiser” — garantiu Mário Cunha, um dos finalistas deste curso, por entre a algazarra que animou o hall da EPATV quando saíram as notas da Prova. Todos foram aprovados mas ficou a sensação de que o júri foi “muito exigente e um pouco avarento”.
As seis PAPs foram apreciadas por um júri presidido por Sandra Monteiro, Diretora Pedagógica da EPATV, e constituído pelos professores Adelino Costa, Ângela Rodrigues, Francisco Gomes, Palmira Moreira e João Tiago Silva, ex-aluno que hoje é engenheiro mecânico numa importante empresa de Braga.
No final de todas as provas, a mensagem do Diretor de Curso insistiu no pressuposto que “hoje é o primeiro dia das vossas vidas. É só o início e devem atualizar-se pois esta é uma área que está em permanente e vertiginosa evolução.
O mercado de trabalho não vos anuncia facilidades e esta transição entre a mecânica e a mobilidade elétrica vai exigir muito de vós. Vai exigir-vos mais dedicação. Agarrem-se ao futuro. Não basta marcar presença”.
“Não deixem andar. Procurem ser responsáveis e dedicados ao que fazem… para não ficarem parados” — concluiu Adelino Costa.

A manhã de provas abriu com a apresentação de uma Trotineta elétrica dotada de um motor trifásico sem escovas construída por António Santos, Estêvão Oliveira e Tiago Dias. O trio demonstrou aos jurados como construiu a máquina, a montagem dos sistemas elétrico e de travagem aplicando conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos de aprendizagem.

Cristiano Barbosa, Fábio Sousa, Henrique Vieira e Roberto Costa apresentaram uma bancada didática do sistema de alimentação por carburador, enquanto Diogo Pedroso, Diogo Barbosa, João Rocha e Nélson Mesquita se deliciaram a apresentar um motor de combustão interna com sistema de injeção Common Rail, que obrigou à aplicação de uma nova bomba de combustível, a deteção de avarias e a reparação da instalação elétrica do motor.

Por sua vez, Miguel Ângelo Gomes liderou uma equipa constituída por João Pedro Pimenta e Gabriel Soares Pires que construíram um sistema de travagem num carro de competição, desde o desenho das peças em 3D, para a construção de uma nova pedaleira, até à instalação de um travão de mão hidráulico, passando pela desmontagem e montagem dos componentes.
Um novo sistema de iluminação e aviso para automóveis foi a prova que defenderam Hugo Pinheiro, Paulo Pinheiro, Paulo Oliveira e João Rocha: um sistema de luzes num automóvel, através da construção de circuitos e a montagem dos vários sistemas e enriqueceram a prova com um vídeo do seu trabalho que traduzia um esquema bastante complexo, como reconheceu o professor Adelino Costa.
A jornada terminou a acelerar num quadriciclo multimotor a dois tempos construído por João Rodrigues, Jorge Sousa, Marco Silva e Mário Cunha. Apesar de um motor se ter partido, durante a execução da PAP, o veículo está a andar e este quarteto viu a sua prova reconhecida com sucesso.