Inspiradas nos faraós egípcios, a Escola Profissional Amar Terra Verde — EPATV — e Câmara Municipal de Vila Verde — CMVV — apresentaram hoje, dia 13 de março, um intenso e diversificado programa de atividades a desenvolver este ano, a partir do dia 17 deste mês de março e até dezembro, sob a designação “Aqui há Cultura!”.
A apresentação do programa, na Biblioteca Municipal Professor Machado Vilela, contou com a presença de Júlia Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, João Luís Nogueira, Diretor Geral da EPATV, Manuel Lopes, vice-presidente do município, e Arnaldo Sousa, professor da EPATV.
No salão nobre daquela Biblioteca encontravam-se, para além da Diretora, Manuela Barreto Nunes, alguns dos colaboradores neste longo e diversificado programa de atividades que inclui debates, exposições, apresentação de livros e de discos históricos e únicos em Portugal, concertos e conferências, numa programação que prima pala qualidade.
A apresentação do Programa foi definida por Júlia Fernandes como um “pontapé de saída dado em boa hora pela Câmara Municipal de Vila Verde e pela EPATV até porque foi de bom grado que aderimos e estamos de corpo e alma nesta programação que articula parcerias e inicia um bom caminho para o sucesso”.
A autarca vilaverdense destacou um programa que congrega a vontade das duas instituições e “será uma grande aposta para Vila Verde, porque a cultura é fundamental para conhecer o que nos legaram e queremos deixar para o futuro”.
Por sua vez, João Luís Nogueira, Diretor Geral da EPATV, destacou esta oportunidade de parceira com o Município, fundador da Escola, permitindo “a promoção de atividades transversais que vão além do papel tradicional da escola numa parceria que serve Vila Verde”.
“Temos caminho para andar e em conjunto é mais fácil” — assegurou o Diretor Geral da EPATV.
Manuel Lopes assegurou que “todos juntos fazemos melhor mais e melhor e definiu o programa apresentado como uma rampa de lançamento para as comemorações dos 50 anos do 25 de abril, no próximo ano, sublinhando a centralidade do papel das escolas.
Coube a Arnaldo Sousa a apresentação do programa, lembrando um costume dos faraós egípcios que instalavam bibliotecas nos mais recônditos lugares do Império, as quais eram encimadas por um dístico que as identificava como “farmácias da alma”. “Também nós, através desta iniciativa, queremos acrescentar algo à alma dos vilaverdenses”, começou por referir.
Depois de agradecer a Manuela Barreto Nunes, Ana Nogueira, Natércia Machado, José Moças, Capela Miguel e Emanuel Guimarães, equipa responsável pela programação, sustentou que a promoção da cultura deverá ser uma luta das escolas, das autarquias e da comunicação social.
“Aqui há cultura, com um ponto de exclamação, afirmação de uma dinâmica cultural afirmativa e que deseja impor-se pela qualidade, inovação e diversidade” – declarou.
PROGRAMA
