Por João Miguel Mesquita, em Computerworld
A Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV) situa-se no concelho de Vila Verde, distrito de Braga, e é, desde 1993, um baluarte do ensino profissional da região, com uma intervenção ancorada em valores como qualidade, exigência, rigor e responsabilidade cívica.
A EPATV tem como missão dotar os seus alunos e formandos de valores estruturantes da sociedade e das competências necessárias para um bom desempenho profissional ou para continuar o seu percurso académico com formação superior. Nas palavras do seu Diretor Geral, João Luís Nogueira, a instituição desde sempre procurou, para além da formação sociocultural, científica e tecnológica, “desenvolver valores da democracia e de cidadania, como a solidariedade e a tolerância, a responsabilidade e o rigor.” Cerca de 500 a 600 jovens alunos e cerca de 1000 formandos adultos passam pela escola todos os anos, e, em vista desta população, a EPATV tem vindo a ajustar a sua resposta educativa aos desafios que surgem todos os dias. Por exemplo, a EPATV dispõe agora de ensino à distância, recorrendo a plataformas que permitem que os alunos acompanhem os estudos e mantenham a interação com a dinâmica escolar sem se deslocar à escola. O Diretor Geral explica “Todo o trabalho desenvolvido na escola tem um ponto comum: o aluno. Sabemos que a escola existe porque há alunos que a procuram, e o trabalho que com eles desenvolvermos será projetado nos cidadãos adultos que irão ser”.
Os desafios, do wireless à eficiência e segurança dos recursos
Um dos desafios que a instituição enfrentou foi o sistema de rede wireless que, devido ao crescimento do número de alunos, professores e colaboradores, não conseguia responder às solicitações. Nomeadamente, não permitia uma densidade tão alta de pessoas por Ponto de Acesso e não estava preparada para tecnologia de 5Ghz. “E já existiam equipamentos no nosso parque informático com essa tecnologia que não estavam a tirar proveito da mesma”, mencionou Rafael Marinho, elemento da equipa de TI.
Outro dos desafios era haver diferentes servidores físicos para os vários sistemas necessários ao normal funcionamento da escola. Essas máquinas, de idades e especificações diferentes, obrigavam a ponderar constantemente a instalação de software e plataformas (e em que servidores o fazer) de forma a balancear a carga de forma eficiente. “Na necessidade de descontinuar um servidor, era necessário pesar os prós e os contras de fazer um upgrade de hardware num dos servidores existentes, tendo de reinstalar e configurar o software e as plataformas nessa máquina, ou se comprávamos um novo servidor e migrávamos o sistema do servidor antigo”. Também era preciso levar em linha de conta que se estava a tornar cada vez mais difícil fazer manutenção a tantas máquinas físicas com um hardware tão diversificado.
Rúben Antunes, elemento da equipa de TI, abordou a necessidade de fazer uma análise de segurança à infraestrutura da instituição por parte de uma entidade externa, para assim detetar possíveis vulnerabilidades e sugerir soluções para as corrigir. “Havia alguma dificuldade em detetar ou precaver possíveis problemas, pois tínhamos de verificar manualmente se os sistemas estavam a correr devidamente”.
Eurotux como resposta aos problemas
Neste contexto, surgiu a relação com a Eurotux. Tudo começou com a solicitação de uma auditoria ao sistema informático da EPATV que gerou um relatório deveras preocupante, evidenciando uma série de vulnerabilidades bastante críticas. João Luís Nogueira explica: “Escolhemos a Eurotux como parceira, porque queríamos uma empresa com know-how num alargado número de tecnologias e com um rápido suporte ao cliente. Precisávamos de uma empresa com uma boa aproximação ao cliente, que analisasse bem a nossa infraestrutura, para poder prestar um rápido e eficaz apoio às nossas necessidades e que ajustasse as tecnologias a implementar à nossa realidade”.
A parceria entre a EPATV e Eurotux desenvolveu-se a partir daí, com a Eurotux a realizar uma série de melhorias ao parque tecnológico da Escola. Entre elas contam-se a implementação de um novo sistema de rede wireless da Cisco com switches power over ethernet (PoE) distribuído por toda a escola; a implementação de dois servidores Lenovo e uma storage IBM, suportando um sistema de máquinas virtuais VM gerido em oVirt. Rafael Marinho, acrescenta: “Resultado da auditoria, foi implementada uma firewall da Sophos e instalado um antivírus também Sophos e foi segmentada a rede com VLAN. Devido a essa análise também reestruturamos o nosso sistema de backup interno e adicionamos um sistema de backup externo”. Não de somenos, foi também adicionado um sistema de monitorização e gestão de alertas, Icinga, para todos os sistemas da instituição.
O resultado não podia ter sido mais satisfatório. A EPATV reporta que a gestão do datacenter ficou facilitada, com menos máquinas físicas para gerir, a par de um melhor aproveitamento dos recursos disponíveis. Tudo está agora centralizado num sistema de máquinas virtuais, “o que também nos permite ser mais eficazes na resolução de eventuais problemas”.
João Luís Nogueira enalteceu ainda a tranquilidade proporcionada pelo facto de terem o suporte técnico da Eurotux à distância de um ticket, chamada ou email: “sabemos que podemos contar com uma equipa multidisciplinar para nos apoiar sempre que necessário”. A segurança aumentou e o tempo despendido na resolução e deteção de problemas diminuiu, “devido ao sistema de alerta que nos permite antecipar e detetar problemas de uma maneira mais eficaz”.
Keep it simple
Em resumo, João Luís Nogueira qualifica trabalhar com a Eurotux como sinónimo de simplicidade. “A facilidade com que conseguimos estabelecer contacto quase nos dá a sensação de que trabalhamos no mesmo edifício”, disse. “O serviço de suporte deixa-nos descansados, porque sabemos que, quando for necessário, vai estar lá para nos ajudar. São sempre muito rápidos a responder aos pedidos de suporte, muito profissionais e assertivos. O facto de a equipa ser multidisciplinar permite ter sempre soluções para o mais variado número de problemas”.
O Diretor Geral é claro ao admitir que uma relação de tantos anos só existe porque há confiança, profissionalismo e proximidade. Acredita que, com o passar dos anos, só pode melhorar, graças à experiência adquirida por ambas as partes na resolução dos problemas que vão surgindo ao longo do tempo. “Esperamos que esta relação dure muitos mais anos e que possamos ver ambas as instituições crescerem com ela”.